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Violência Contra a Mulher: Entenda, Identifique e Combata

O termo "violência contra a mulher" abrange diversos tipos de agressões que ocorrem sistematicamente por questões de gênero. Em todo o mundo, mulheres são agredidas simplesmente por serem mulheres. Estas agressões não se limitam apenas ao ato físico, mas incluem danos psicológicos, emocionais, patrimoniais, financeiros, entre outros.



agosto lilás, combate a violência contra a mulher


Aumentos Durante a Pandemia

Durante a pandemia e o isolamento social, muitas mulheres ficaram mais tempo em casa na companhia de parceiros, tutores e familiares, o que resultou em um aumento significativo nos casos de violência. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os registros de feminicídio cresceram 22,2%, e os chamados para o 180, Central Nacional de Atendimento à Mulher, aumentaram em 34% em comparação ao mesmo período do ano anterior.


O Que é a Violência Contra a Mulher?

A violência contra a mulher é um conceito que define diferentes tipos de violência sofridos por mulheres por serem mulheres, incluindo desde assédio moral até homicídio. É uma forma de violência de gênero, afetando mulheres, transexuais, travestis e homossexuais. Essas agressões violam os direitos humanos e a integridade física, psicológica e moral da mulher.


Causas da Violência

A violência contra a mulher é um reflexo de questões culturais, sociais e religiosas, enraizadas no patriarcado. Ela ocorre tanto no espaço público quanto na vida privada, sendo frequentemente imposta por pessoas próximas, como parentes, cônjuges e amigos.


Impactos na Vida da Mulher

A violência tem graves impactos na vida da mulher, causando traumas e doenças como depressão, estresse pós-traumático, ansiedade, suicídios, depressão pós-parto e infecções. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é fundamental identificar e isolar os autores dos crimes para garantir um ambiente seguro para as mulheres.


Por Que Combater a Violência Contra a Mulher?

Um relatório da OMS mapeou a violência contra a mulher de 2011 a 2015 em 133 países, indicando que uma em cada três mulheres já sofreu violência física e/ou sexual por parte de seus parceiros. O combate à violência é essencial não apenas para proteger as vítimas, mas também para reduzir os impactos na saúde pública.


Tipos de Violência Sofridas pelas Mulheres

Violência Psicológica: Agressões verbais e comportamentos que desestabilizam a mulher emocional e psicologicamente, como humilhação, isolamento, ameaças e chantagens.

Violência Física: Uso da força física para reprimir a mulher, causando lesões físicas e psicológicas. Inclui puxões de cabelo, empurrões, socos e espancamentos.

Feminicídio: Homicídio de mulheres motivado por questões de gênero. A Lei do Feminicídio (Lei 13.104) considera este um crime hediondo.

Violência Sexual: Atos ou tentativas de relação sexual sem consentimento, incluindo abuso, assédio e estupro, tanto por desconhecidos quanto por pessoas conhecidas.

Violência Doméstica: Agressões que ocorrem dentro de casa, podendo envolver violência física, psicológica, sexual e patrimonial.


Como Denunciar a Violência Contra a Mulher?

Ligue para o número 180. Esse canal, criado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, oferece orientações sobre onde buscar apoio e como proceder. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana.


Lei Maria da Penha

A Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, foi criada em 2006 para proteger mulheres vítimas de violência doméstica. Considerada pela ONU como a terceira melhor lei contra a violência doméstica no mundo, ela tem sido fundamental para aumentar o número de denúncias e proteger as vítimas.


Como Apoiar Mulheres Vítimas de Violência?

Apoiar mulheres vítimas de violência é essencial para combater o patriarcado e promover a igualdade de gênero. Existem inúmeras organizações no Brasil que oferecem apoio psicológico, jurídico e social para ajudar mulheres a se livrar de situações de abuso e construir uma vida independente e segura.

A violência contra a mulher é um problema complexo e multifacetado que requer uma abordagem abrangente e contínua. Educar, denunciar e apoiar são passos fundamentais para criar uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.

 

 

Fonte: Fundo Brasil

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